segunda-feira, 13 de maio de 2013

TODOS E TODAS À CONVENÇÃO ESTADUAL DE SOLIDARIEDADE A CUBA - MG

Auditório da Prefeitura Municipal de Ipatinga
18 de Maio - 08h00m às 18h00m
19:30 – Festa da Amizade "Cuba não está Só" Show de Salsa "La Noche Cubana" na Praça da Feirarte
O CREDO
 Não me lamento, porque canto.
Faço do canto manifesto.
Sequei as águas do meu pranto
Nos bronzes fortes do protesto.
Acuso a puta sociedade,
Com seus patrões, seus preconceitos.
O teto, o pão, a liberdade
Não são favores, são direitos.
(Noel Delamare)

A nossa Convenção de Solidariedade a Cuba vai acontecer. Batalhamos e vamos dar pelo menos essa nossa mínima contribuição na defesa de um exemplo, dado por um povo pobre, cerceado há 54 anos por um bloqueio econômico desumano. Mas que, povo heróico,  teima em construir uma sociedade igualitária, ainda que baseada na pobreza, mirando desde Havana os reflexos das luzes e tentações de Miami. Apostando no futuro que teima em edificar, resistem.  Resistem,  nos mostrando um jeito de ser e andar quando se quer traçar com os dedos e plantas dos pés o seu próprio caminho. Esse  exemplo que tanto ameaça o império do norte e seus serviçais. Um pequeno povo, 13 milhões de habitantes, um pouco mais,  se tanto, pobre, mas que nos diz, desde 1959, ainda exausto pela vitoriosa batalha de  “Playa Girón”,  em alto e bom som: se nós pobres podemos fazer tanta justiça e construir tanta dignidade na carne e no espírito de um povo, o que não se pode fazer com tanta riqueza mal distribuída na face da terra.Vocês que são ricos,  se mais ricos com o nosso exemplo, com certeza, poderão fazer muito mais e melhor. Só isso.  Esse o exemplo  que defendemos e em que miramos. Exemplo  que  os velhos yankees tanto temem. E as grandes corporações e impérios midiáticos sabotam e tentam derrotar e  domesticar.
Se Cuba mira Miami e resiste como coletivo às tentações de uma sociedade consumista, mundo de gafanhotos, vorazes predadores; o Povo Cubano,  sabendo que o mundo lhes reserva tempos de terras de Canaã, bastando resistir persistir lutar até que o tempo se construa, ao toque de nossas mãos, para que jorre o leite e o mel. Miami também, se olha e olha também para o lado da ilha. Difícil explicar-se. Que racionalidade é essa que, desprezando o humano, constrói, com a miséria  parede-e-meia, imorais bolsões de riqueza, fausto e dissipação? A lógica é simples, enquanto uns choram, outros vendem lenços. Onde tudo tem seu preço, até almas são  postas em leilão.
Uma Convenção de Apoio. Apenas isso é o que podemos fazer, nesse momento. E precisamos, no nosso limite,  fazer bem e bem feito. Todos podem dar sua contribuição, mínima que seja. Com a presença; inviabilizada a presença, com a mobilização de quem  puder mobilizar para que o  nosso  ato expresse com mais audiência o nosso sentimento, que sabemos minoritário, mas que  aponta para frente. Na defesa e na possibilidade de um outro mundo, uma globalização solidária, território mundial dos justos e  dos homens e mulheres que se amam e preparam sempre um futuro melhor para os que vem, na pegada de nossas pegadas,  no rastro dos nossos passos e  dos nossos tempos. Quem não puder fazer nada disso, ore, reze, bata os pés nos terreiros, incorpore seus santos, interceda por nós junto a seus orixás, ou sentem-se à beira da estrada, hora destas passaremos por lá e esperamos que se integrem de vez ao  nosso cortejo.... Quando o carnaval chegar.
Mas nesses tempos de resistências, bom relembrar Érico Veríssimo.  O menos que podemos fazer, numa época de atrocidades como a nossa, é acender a nossa lâmpada, fazer luz sobre a realidade de nosso  mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurarmos a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não desertamos nosso posto.
A Rede Caravelas, a Casa Latina, o Sitraemg, as Brigadas Populares, o PCR, a UJR, a Thema e os demais organizadores da Convenção, contam com nosso apoio e nossa presença.
“A melhor maneira de dizer, é fazer”, já nos dizia José Martí
Se vistam com as cores e o desejo de uma vida melhor para todos e todas.
Sejam bem vindos

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